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Pertencimento Global: Quando o Mundo Inteiro É Sua Casa

  • Foto do escritor: Viviane Targino
    Viviane Targino
  • 29 de mai.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 7 de out.


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“Sempre me perguntaram de onde eu sou." E, por mais simples que pareça, essa nunca foi uma pergunta fácil pra mim.


Às vezes respondo com o nome da cidade onde nasci. Outras vezes, com o lugar onde morei mais tempo. Mas, no fundo, nenhuma dessas respostas traduz exatamente quem eu sou. Porque, de alguma forma, sinto que pertenço a muitos lugares... e, ao mesmo tempo, a nenhum.


Existe um termo pra isso, e ele faz todo sentido pra mim: Pertencimento Global.


Não é só sobre viajar ou morar fora. É uma sensação que vai além dos quilômetros percorridos. É se sentir parte de uma rede invisível que conecta pessoas, histórias, culturas e afetos pelo mundo inteiro.


A vida que me ensinou a ser do mundo


Acho que, de forma inconsciente, eu sempre fui assim. Curiosa, aberta, apaixonada por diferenças, por sotaques, por jeitos diferentes de viver e pensar. Talvez isso tenha vindo dos livros que li, dos filmes que assisti, das músicas que atravessaram fronteiras antes mesmo de eu entender o que era fronteira.


Ou talvez tenha vindo das pessoas. Porque, no fim das contas, são elas que constroem os lugares, não é? E eu fui me deixando construir por muitas.

Cada conversa, cada amizade, cada troca me trouxe um pedacinho de mundo. Um pouco de cada cultura passou a morar em mim — nos meus hábitos, no meu olhar e até nas minhas saudades.


Ser de todo lugar (e às vezes, de lugar nenhum)


Nem sempre é simples. Ter esse senso de pertencimento global também traz um certo desenraizamento. Às vezes me sinto um pouco estrangeira em qualquer lugar — como se sempre faltasse alguma coisa pra me sentir realmente daqui.

Mas, ao mesmo tempo, isso me dá uma liberdade gigante. A liberdade de me reinventar, de me adaptar, de olhar o mundo como uma casa com infinitos cômodos, janelas abertas e portas que se cruzam.


O mundo dentro de mim


Ser uma pessoa com pertencimento global é perceber que o mundo é muito mais do que bandeiras, línguas ou territórios. É entender que pertencemos às conexões que criamos, aos afetos que cultivamos e às experiências que nos transformam.

Aprendi que não preciso caber em uma só caixa. Que posso ser feita de pedaços — de cheiros, sabores, palavras e memórias de muitos cantos.


E talvez... você também seja assim


O mundo está mudando. As fronteiras estão ficando mais simbólicas. A internet, a mobilidade, a curiosidade e o desejo de conexão estão nos transformando em cidadãos do mundo, mesmo sem sair de casa.


Se você já se sentiu meio deslocado, meio híbrido, meio daqui e meio de lá... saiba que você não está só. Tem muita beleza em pertencer ao mundo inteiro.




 
 
 

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